04 Outubro 2009
Largo de São Marcos - Gaeiras
Programa
16h30 - Actuação de ranchos folclóricos do Concelho
17h30 - Apresentação dos candidatos, seguida de Jantar
21H00 - Espectáculo com a banda KAPITAL
Não Falte! A sua participação é fundamental para continuar a Mudança...
Reservas online movimentoapoio@telmofaria.com - até 02OUT09
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
ÓBIDOS - “IMAGINE. CREATE. INNOVATE”
“IMAGINE. CREATE. INNOVATE”
Foi com este head-line que 2009 foi eleito o Ano Europeu da Criatividade e Inovação pela União Europeia. A esta data e, desde 2002, já em Óbidos se trabalhava a criatividade e inovação, como bases de concepção de um ambicioso projecto de desenvolvimento integrado regional, projecto este que hoje se afirma de forma consolidada, consistente e de âmbito internacional.
POR MARIA DO CARMO PESSANHA MOREIRA E MAURA MARVÃO WWW.MUSTCONSULT.COM
Que novos caminhos abrem? O que há de novo na cultura? As indústrias criativas? Qual o papel da criatividade como base de uma estratégia de desenvolvimento? O múltiplo papel da Cultura e da Criatividade na criação de emprego, na fixação de populações, na capacidade de ser engenho de inspiração da inovação c resolução de problemas de exclusão social são razões suficientes para declarar a Cultura e a Criatividade como sectores de desenvolvimento económico e social estratégicos, fim Óbidos encontra-se uma resposta orgulhosa a este desafio – o Projecto Óbidos Criativa -, um plano de desenvolvimento estratégico baseado na criatividade, concretizado a partir da realidade local. Este plano revelou-se um caminho de oportunidades no mundo da cultura e da criatividade numa região de uma enorme riqueza histórica, onde preservar parecia ser o lema. Preservar, Criar e Inovar são agora a chave de valorização do território. A formação de um hub criativo na medieval Vila de Óbidos foi a resposta de contemporaneidade encontrada para este conjunto histórico de inquestionável riqueza. Resposta de desenvolvimento contextualizada numa realidade mundial em forte depressão financeira, onde uma crise em larga escala ajudou a perceber a urgência de novas ferramentas e políticas, num mundo onde a globalização é uma certeza.
Três marcos importantes foram a base do desafio e contributo para a elaboração do marketing territorial de Óbidos: o evento Festival Internacional do Chocolate, a estada da Selecção Nacional de Futebol na preparação do Euro 2004 e a inauguração da Exposição de Arquitectura no Centro Cultural de Belém para lançamento do Bom Sucesso - Design Resort, Leisure & Golf. O primeiro veio chamar a atenção de que cm Portugal era possível pegar em ideias simples ou universais e criar fórmulas fortes e mobilizadoras, tendo o festival logo na primeira edição 200 mil pessoas. Não mais parou de crescer. A vertente artística c criativa está bem patente na originalidade do seu programa, na magia da encenação do espaço e na criação artística de enormes esculturas em chocolate.
A estada da Selecção Nacional e da equipa que veio a sagrar-se vice-campeã europeia demonstrou ao País que Óbidos seria paragem obrigatória pela excelência da hotelaria e suas condições naturais. A mensagem de qualidade muito elevada que passava nesta opção da Selecção era clara. Por último, a abertura de uma Exposição de Arquitectura realizada no CCB (Centro Cultural de Belém) em finais de 2004 para lançamento do empreendimento turístico do Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf, localizado sobre as margens da magnífica Lagoa de Óbidos, que reunia o melhor da arquitectura portuguesa. Mais do que um resort de golfe, o projecto destacava-se pela inovação do conceito e por uma clara aposta no conhecimento e na cultura, no talento de um sector que é um dos mais fortes da economia portuguesa em termos internacionais: a sua arquitectura. A articulação destes três marcos constituiu assim base de inspiração para a criação de um território criativo materializado em fórmulas diversas, mas consistentes desde essa data. Surge neste contexto "Óbidos Criativa", um projecto tentacular em diversas áreas de intervenção económica e social, radicado numa forte convicção de que em Óbidos era possível criar, fazer nascer, acontecer. Bastava para tal que houvesse inovação e que a aposta na diferenciação fosse clara, arrojada c perceptível por todos.
Desenvolvimento integrado
A primeira vertente de intervenção foi sobre o ordenamento do território, de modo a garantir um conjunto de condições imateriais como o da qualidade de vida. O território soube proteger-se de uma ofensiva de construção, dos investimentos turísticos à construção imobiliária clássica, tendo optado por um caminho de baixa densidade e intervenções que defendem os recursos naturais mais sensíveis. Foi com esta intenção que se realizou uma revisão do PDM, suspendendo a zona turística para se proceder a uma redução de cerca de 50% das cargas. Uma medida apreciada e até contra a corrente em Portugal: a protecção da paisagem natural foi claramente uma aposta. A par de um conjunto de intervenções ao nível dos equipamentos sociais, nomeadamente sobre a criação e modernização de redes de apoio ao indivíduo e à família, foi lançado o projecto Escolas d'Óbidos. Uma percepção clara de que um plano de desenvolvimento tem que apostar na educação como forma de assegurar a sua continuidade e partilha de valores pela comunidade. Foi assim que se criaram e equiparam grandes complexos escolares procurando apostar num ensino que enfatiza a dimensão do indivíduo e seus talentos. O programa "descobre o teu talento", através do qual cada aluno é convidado a escolher as suas disciplinas, procura explorar a individualidade e a descoberta do talento pessoal de cada jovem através da criatividade, em complemento com o lançamento de um conselho de criativos, a lançar durante este mês, para apoiar professores e educadores, como forma de estimular a vontade de aprender e ensinar valorizando as capacidades de cada um, numa aposta nos talentos criativos dos jovens desde cedo.
Nunca como agora a área da educação foi tão acarinhada ou vivida pela população: com taxas elevadas de participação para a população adulta a frequentar a escola, com escolhas de cursos profissionais muito virados para o sector criativo - nomeadamente os cursos de gastronomia ou multimédia - com medidas para abrir a escola à comunidade. Estas novas "community schools" são hoje um centro social de intervenção e uma das ligações mais importantes ao hub da Óbidos Criativa.
A criação de raízes na comunidade, através da intervenção social radicada no projecto educativo, disseminou o sector criativo de forma acelerada e em vários domínios. Voluntários, pessoas reformadas, associações locais e desempregados estão a ser desafiados para um novo olhar sobre o capital humano. Processos como o design colaborativo, em preparação junto de IPSSs e de grupos de voluntários, irão contribuir para novas soluções de emprego e intervenção social, possíveis através da interacção entre criativos e as referidas camadas de população, num resultado final que pode ir do eco-design ao surgimento de novos produtos no mercado. Inovar, inovar, inovar! Aposta em empresas criativas
A par da dimensão educativa, está também a ser desenvolvido o sector empresarial, com o objectivo de criar uma ligação directa do sector criativo ao mercado, facilitando a criação e manutenção de negócios nesta área. Foram estes os objectivos que determinaram a construção do Parque Tecnológico Criativo, o primeiro e único especializado em indústrias criativas cm Portugal, e de uma unidade de apoio ao empreendedorismo, instalada no Convento de S. Miguel (Ciaeiras). Km curso estão ainda a preparação de uma incubadora de empresas de base tecnológica, a construção de equipamentos de apoio para além de centros de inovação, todos eles alinhados num esforço de especialização assente na construção de um cluster criativo. A vertente de inovação empresarial está a ser potenciada através de uma rede de relações do parque tecnológico com a universidade, nomeadamente a de Coimbra, a Universidade Técnica de Lisboa e o Instituto Politécnico de Leiria, desenvolvendo a componente de ciência e tecnologia através dos centros de inovação, tendo como ambição a dinamização de um ecossistema de inovação na região Centro.
Na habitação foi lançado o projecto de Redes de Habitações Criativas, foram realizados os primeiros concursos para as obras e está a ser preparado o envolvimento de privados no futuro, com o duplo objectivo de potenciar uma indústria de conteúdos e resolver os chamados "vazios urbanos" existentes, criando uma oferta de espaços criativos requalificadores de antigas indústrias ou empresas desactivadas. A atracção e fixação de profissionais na área da economia criativa funcionam como motor de desenvolvimento para que a criatividade e as artes se fundam numa plataforma privilegiada para a inovação, experimentação e partilha de saberes. Foram encontrados 4 tipos de utilização: Live and Work, Just Live, Work Spots e Comércio Criativo. No primeiro é recuperado o conceito tradicional de integração da actividade económica com a habitação, constituindo esta uma fórmula para potenciar a criatividade e fixar a população. Esta Rede de Habitação Criativa foi complementada por um conjunto de empreendimentos turísticos de elevada qualidade, nomeadamente o Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf, Praia d'el Rey, Quintas de Óbidos e Royal Óbidos, que por si só são tocos de inovação e de empregabilidade e constituem pólos de atracção de população turística internacional, dinamizando o processo de relações internacionais de Óbidos.
No contexto nacional, Óbidos é líder de urna rede de economias criativas juntamente com Guimarães, Portalegre, Montemor-o-Novo e Montemor-o-Velho. E tem sido frequentemente chamada a contar a sua experiência num despertar recente, em Portugal, para as indústrias criativas. A nível internacional foi garantido o enquadramento do projecto com a sua inserção numa rede de cooperação na área das indústrias criativas. Óbidos é líder do projecto europeu "Creative Clusters – Clusters Criativos em Arcas Urbanas de Baixa Densidade", aprovado no âmbito do Programa Europeu Urbact 11. A rede tem como objectivo promover a troca de experiências e definir melhores práticas, propondo recomendações políticas e planos de acção para o desenvolvimento das indústrias criativas e a atracção e retenção de talentos em centros urbanos de pequena e média dimensão. Na prática, é constituir a criatividade como motor do desenvolvimento de regiões de baixa densidade e criar um conjunto de contributos para o Livro Verde das Indústrias Criativas, em colaboração com a Comissão Europeia no âmbito do "Ano Europeu para a Criatividade e Inovação 2009" (http://www. create2009.europa.eu).
O projecto Óbidos Criativa tem duas marcas fortes: a consistência nas suas múltiplas áreas de actuação e o envolvimento da comunidade local. Apesar de estas serem duas características recomendadas para projectos no sector Criativo, são por vezes de duração curta, por serem resultado de uma conjuntura ou realidades efémeras, baseados numa ideia corrente de que a criatividade é uma moda. Ao contrário, em Óbidos a comunidade local percebeu no projecto Óbidos Criativa um novo rumo de desenvolvimento e um desafio capaz de enraizar e atrair a população, assegurando a projecção da localização.
NOTA Agradecemos a colaboração do Dr. Telmo Faria, Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, por toda informação prestada sobre o projecto Óbidos Criativa.
Foi com este head-line que 2009 foi eleito o Ano Europeu da Criatividade e Inovação pela União Europeia. A esta data e, desde 2002, já em Óbidos se trabalhava a criatividade e inovação, como bases de concepção de um ambicioso projecto de desenvolvimento integrado regional, projecto este que hoje se afirma de forma consolidada, consistente e de âmbito internacional.
POR MARIA DO CARMO PESSANHA MOREIRA E MAURA MARVÃO WWW.MUSTCONSULT.COM
Que novos caminhos abrem? O que há de novo na cultura? As indústrias criativas? Qual o papel da criatividade como base de uma estratégia de desenvolvimento? O múltiplo papel da Cultura e da Criatividade na criação de emprego, na fixação de populações, na capacidade de ser engenho de inspiração da inovação c resolução de problemas de exclusão social são razões suficientes para declarar a Cultura e a Criatividade como sectores de desenvolvimento económico e social estratégicos, fim Óbidos encontra-se uma resposta orgulhosa a este desafio – o Projecto Óbidos Criativa -, um plano de desenvolvimento estratégico baseado na criatividade, concretizado a partir da realidade local. Este plano revelou-se um caminho de oportunidades no mundo da cultura e da criatividade numa região de uma enorme riqueza histórica, onde preservar parecia ser o lema. Preservar, Criar e Inovar são agora a chave de valorização do território. A formação de um hub criativo na medieval Vila de Óbidos foi a resposta de contemporaneidade encontrada para este conjunto histórico de inquestionável riqueza. Resposta de desenvolvimento contextualizada numa realidade mundial em forte depressão financeira, onde uma crise em larga escala ajudou a perceber a urgência de novas ferramentas e políticas, num mundo onde a globalização é uma certeza.
Três marcos importantes foram a base do desafio e contributo para a elaboração do marketing territorial de Óbidos: o evento Festival Internacional do Chocolate, a estada da Selecção Nacional de Futebol na preparação do Euro 2004 e a inauguração da Exposição de Arquitectura no Centro Cultural de Belém para lançamento do Bom Sucesso - Design Resort, Leisure & Golf. O primeiro veio chamar a atenção de que cm Portugal era possível pegar em ideias simples ou universais e criar fórmulas fortes e mobilizadoras, tendo o festival logo na primeira edição 200 mil pessoas. Não mais parou de crescer. A vertente artística c criativa está bem patente na originalidade do seu programa, na magia da encenação do espaço e na criação artística de enormes esculturas em chocolate.
A estada da Selecção Nacional e da equipa que veio a sagrar-se vice-campeã europeia demonstrou ao País que Óbidos seria paragem obrigatória pela excelência da hotelaria e suas condições naturais. A mensagem de qualidade muito elevada que passava nesta opção da Selecção era clara. Por último, a abertura de uma Exposição de Arquitectura realizada no CCB (Centro Cultural de Belém) em finais de 2004 para lançamento do empreendimento turístico do Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf, localizado sobre as margens da magnífica Lagoa de Óbidos, que reunia o melhor da arquitectura portuguesa. Mais do que um resort de golfe, o projecto destacava-se pela inovação do conceito e por uma clara aposta no conhecimento e na cultura, no talento de um sector que é um dos mais fortes da economia portuguesa em termos internacionais: a sua arquitectura. A articulação destes três marcos constituiu assim base de inspiração para a criação de um território criativo materializado em fórmulas diversas, mas consistentes desde essa data. Surge neste contexto "Óbidos Criativa", um projecto tentacular em diversas áreas de intervenção económica e social, radicado numa forte convicção de que em Óbidos era possível criar, fazer nascer, acontecer. Bastava para tal que houvesse inovação e que a aposta na diferenciação fosse clara, arrojada c perceptível por todos.
Desenvolvimento integrado
A primeira vertente de intervenção foi sobre o ordenamento do território, de modo a garantir um conjunto de condições imateriais como o da qualidade de vida. O território soube proteger-se de uma ofensiva de construção, dos investimentos turísticos à construção imobiliária clássica, tendo optado por um caminho de baixa densidade e intervenções que defendem os recursos naturais mais sensíveis. Foi com esta intenção que se realizou uma revisão do PDM, suspendendo a zona turística para se proceder a uma redução de cerca de 50% das cargas. Uma medida apreciada e até contra a corrente em Portugal: a protecção da paisagem natural foi claramente uma aposta. A par de um conjunto de intervenções ao nível dos equipamentos sociais, nomeadamente sobre a criação e modernização de redes de apoio ao indivíduo e à família, foi lançado o projecto Escolas d'Óbidos. Uma percepção clara de que um plano de desenvolvimento tem que apostar na educação como forma de assegurar a sua continuidade e partilha de valores pela comunidade. Foi assim que se criaram e equiparam grandes complexos escolares procurando apostar num ensino que enfatiza a dimensão do indivíduo e seus talentos. O programa "descobre o teu talento", através do qual cada aluno é convidado a escolher as suas disciplinas, procura explorar a individualidade e a descoberta do talento pessoal de cada jovem através da criatividade, em complemento com o lançamento de um conselho de criativos, a lançar durante este mês, para apoiar professores e educadores, como forma de estimular a vontade de aprender e ensinar valorizando as capacidades de cada um, numa aposta nos talentos criativos dos jovens desde cedo.
Nunca como agora a área da educação foi tão acarinhada ou vivida pela população: com taxas elevadas de participação para a população adulta a frequentar a escola, com escolhas de cursos profissionais muito virados para o sector criativo - nomeadamente os cursos de gastronomia ou multimédia - com medidas para abrir a escola à comunidade. Estas novas "community schools" são hoje um centro social de intervenção e uma das ligações mais importantes ao hub da Óbidos Criativa.
A criação de raízes na comunidade, através da intervenção social radicada no projecto educativo, disseminou o sector criativo de forma acelerada e em vários domínios. Voluntários, pessoas reformadas, associações locais e desempregados estão a ser desafiados para um novo olhar sobre o capital humano. Processos como o design colaborativo, em preparação junto de IPSSs e de grupos de voluntários, irão contribuir para novas soluções de emprego e intervenção social, possíveis através da interacção entre criativos e as referidas camadas de população, num resultado final que pode ir do eco-design ao surgimento de novos produtos no mercado. Inovar, inovar, inovar! Aposta em empresas criativas
A par da dimensão educativa, está também a ser desenvolvido o sector empresarial, com o objectivo de criar uma ligação directa do sector criativo ao mercado, facilitando a criação e manutenção de negócios nesta área. Foram estes os objectivos que determinaram a construção do Parque Tecnológico Criativo, o primeiro e único especializado em indústrias criativas cm Portugal, e de uma unidade de apoio ao empreendedorismo, instalada no Convento de S. Miguel (Ciaeiras). Km curso estão ainda a preparação de uma incubadora de empresas de base tecnológica, a construção de equipamentos de apoio para além de centros de inovação, todos eles alinhados num esforço de especialização assente na construção de um cluster criativo. A vertente de inovação empresarial está a ser potenciada através de uma rede de relações do parque tecnológico com a universidade, nomeadamente a de Coimbra, a Universidade Técnica de Lisboa e o Instituto Politécnico de Leiria, desenvolvendo a componente de ciência e tecnologia através dos centros de inovação, tendo como ambição a dinamização de um ecossistema de inovação na região Centro.
Na habitação foi lançado o projecto de Redes de Habitações Criativas, foram realizados os primeiros concursos para as obras e está a ser preparado o envolvimento de privados no futuro, com o duplo objectivo de potenciar uma indústria de conteúdos e resolver os chamados "vazios urbanos" existentes, criando uma oferta de espaços criativos requalificadores de antigas indústrias ou empresas desactivadas. A atracção e fixação de profissionais na área da economia criativa funcionam como motor de desenvolvimento para que a criatividade e as artes se fundam numa plataforma privilegiada para a inovação, experimentação e partilha de saberes. Foram encontrados 4 tipos de utilização: Live and Work, Just Live, Work Spots e Comércio Criativo. No primeiro é recuperado o conceito tradicional de integração da actividade económica com a habitação, constituindo esta uma fórmula para potenciar a criatividade e fixar a população. Esta Rede de Habitação Criativa foi complementada por um conjunto de empreendimentos turísticos de elevada qualidade, nomeadamente o Bom Sucesso – Design Resort, Leisure & Golf, Praia d'el Rey, Quintas de Óbidos e Royal Óbidos, que por si só são tocos de inovação e de empregabilidade e constituem pólos de atracção de população turística internacional, dinamizando o processo de relações internacionais de Óbidos.
No contexto nacional, Óbidos é líder de urna rede de economias criativas juntamente com Guimarães, Portalegre, Montemor-o-Novo e Montemor-o-Velho. E tem sido frequentemente chamada a contar a sua experiência num despertar recente, em Portugal, para as indústrias criativas. A nível internacional foi garantido o enquadramento do projecto com a sua inserção numa rede de cooperação na área das indústrias criativas. Óbidos é líder do projecto europeu "Creative Clusters – Clusters Criativos em Arcas Urbanas de Baixa Densidade", aprovado no âmbito do Programa Europeu Urbact 11. A rede tem como objectivo promover a troca de experiências e definir melhores práticas, propondo recomendações políticas e planos de acção para o desenvolvimento das indústrias criativas e a atracção e retenção de talentos em centros urbanos de pequena e média dimensão. Na prática, é constituir a criatividade como motor do desenvolvimento de regiões de baixa densidade e criar um conjunto de contributos para o Livro Verde das Indústrias Criativas, em colaboração com a Comissão Europeia no âmbito do "Ano Europeu para a Criatividade e Inovação 2009" (http://www. create2009.europa.eu).
O projecto Óbidos Criativa tem duas marcas fortes: a consistência nas suas múltiplas áreas de actuação e o envolvimento da comunidade local. Apesar de estas serem duas características recomendadas para projectos no sector Criativo, são por vezes de duração curta, por serem resultado de uma conjuntura ou realidades efémeras, baseados numa ideia corrente de que a criatividade é uma moda. Ao contrário, em Óbidos a comunidade local percebeu no projecto Óbidos Criativa um novo rumo de desenvolvimento e um desafio capaz de enraizar e atrair a população, assegurando a projecção da localização.
NOTA Agradecemos a colaboração do Dr. Telmo Faria, Presidente da Câmara Municipal de Óbidos, por toda informação prestada sobre o projecto Óbidos Criativa.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Candidato do PS vem difamar investidor turístico
“A Câmara de Óbidos prometeu 5 milhões de novas árvores, mas a verdade é que hoje há menos do que quando foi feito esse anúncio, há cerca de 2 anos.
O vereador José Machado chamou a atenção, em sessão de Câmara, há mais de uma ano, para o facto de estarem a ser derrubadas milhares de árvores, no Bom Sucesso, antes de ser emitido o alvará de construção das infra-estruturas dum empreendimento turístico. Alertou então José Machado para as consequências ambientais e também para as dificuldades financeiras que teria a promotora do empreendimento Royal Óbidos, tendo o presidente Telmo Faria tentado desmentir a realidade que, infelizmente, se veio a confirmar.
Devido a dificuldades financeiras, a promotora do empreendimento turístico que ficará próximo dos depósitos de água entre a Turisbel e os Covões, ainda não pagou conseguiu obter a necessária garantia bancária para poder ser emitido o alvará das obras.
José Machado”
No dia em que fez um ano após o Governo PS decidir a atribuição da Medalha de Mérito Turístico a Telmo Faria, o candidato do PS, José Machado, escolheu o empreendimento Royal Óbidos como alvo. Entre várias acusações, ataca levianamente o seu promotor, uma das maiores empresas do país, a MSF, de "ter dificuldades económicas" e de não conseguir sequer ter garantias bancárias, nem levantar o alvará, o que é totalmente falso. Aqui publicamos a resposta que o presidente Telmo Faria teve que dar a um Jornal (Jornal das Caldas) que o confrontou com as graves declarações de José Machado. Um bom exemplo de como este candidato não está à altura do cargo de Presidente da Câmara de Óbidos
“Em face do email recebido, só posso concluir que o senhor vereador José Machado tenta, deliberadamente, distorcer a realidade e ataca o investimento e os investidores no Concelho, o que, numa ocasião em que precisamos de mais empregos para as pessoas, é verdadeiramente inacreditável! Primeiro, informe-se as pessoas que a plantação de 5 milhões de árvores não foi um anúncio, mas a previsão do que será feito nos 600 hectares de área verde do novo PDM para a zona, após a corajosa suspensão do actual plano, em Fevereiro de 2008, pelo actual Executivo. Como todas as pessoas sabem, incluindo o senhor vereador, a alteração ao PDM está há meses dependente de respostas da CCDR LVT. Logo que a Administração Central, tutelada pelo partido que apoia este candidato, conclua a avaliação ambiental estratégica, poderemos avançar para a execução do plano onde vamos implantar um grande parque público para usufruto da população, o que vai proteger as margens da Lagoa de Óbidos e substituir uma floresta de produção (pasta de papel) por uma floresta de protecção, criando um grande pulmão verde na área, em vez da construção que o PS de Óbidos tentou promover para aquela área no passado.
Sobre o arranque de árvores (eucaliptos) tratou-se de uma operação de limpeza do terreno, sem qualquer movimento de terras, que seguiu todos os procedimentos ambientais recomendáveis tecnicamente, com redução na libertação de CO2, ao fazer-se a trituração e a posterior incorporação como matéria orgânica no solo.
Só posso reter destas afirmações um lamentável ataque ao investidor e ao investimento Royal Óbidos, difamando-o, e procurando enfraquecê-lo, ao dizer, levianamente, que tem “dificuldades financeiras” e indo ao ponto de mentir publicamente ao dizer que “ainda não conseguiu obter a necessária garantia bancária para poder ser emitido o alvará de obras”, o que é falso, pois o promotor fez o requerimento para levantar o alvará no dia 27 de Julho (há dois meses) e já possui a licença, estando previsto o início de obras de infra-estruturas ainda este ano. É muito grave um candidato a presidente da Câmara fazer este tipo de calúnias públicas. Os investidores que criam emprego e têm projectos de qualidade não devem ser atacados, mas sim apoiados pela sua autarquia. Ao fazer isto, José Machado mostra, claramente, que não merece a confiança dos eleitores e que a sua estratégia principal é apenas atacar tudo e todos, seja o presidente da Câmara ou os presidentes de Junta, como os empresários que apostam em Óbidos. É inacreditável: depois da sua candidatura atacar duas grandes empresas que trouxemos para Óbidos, como a Janela Digital e a Ambisig, vem o próprio atacar uma das maiores empresas portuguesas, a MSF, promotora do Royal Óbidos, que, ao levantar o alvará no meio da crise, demonstra uma grande capacidade de investimento e cria um ambiente de confiança para o nosso futuro!
Telmo Faria”
O vereador José Machado chamou a atenção, em sessão de Câmara, há mais de uma ano, para o facto de estarem a ser derrubadas milhares de árvores, no Bom Sucesso, antes de ser emitido o alvará de construção das infra-estruturas dum empreendimento turístico. Alertou então José Machado para as consequências ambientais e também para as dificuldades financeiras que teria a promotora do empreendimento Royal Óbidos, tendo o presidente Telmo Faria tentado desmentir a realidade que, infelizmente, se veio a confirmar.
Devido a dificuldades financeiras, a promotora do empreendimento turístico que ficará próximo dos depósitos de água entre a Turisbel e os Covões, ainda não pagou conseguiu obter a necessária garantia bancária para poder ser emitido o alvará das obras.
José Machado”
No dia em que fez um ano após o Governo PS decidir a atribuição da Medalha de Mérito Turístico a Telmo Faria, o candidato do PS, José Machado, escolheu o empreendimento Royal Óbidos como alvo. Entre várias acusações, ataca levianamente o seu promotor, uma das maiores empresas do país, a MSF, de "ter dificuldades económicas" e de não conseguir sequer ter garantias bancárias, nem levantar o alvará, o que é totalmente falso. Aqui publicamos a resposta que o presidente Telmo Faria teve que dar a um Jornal (Jornal das Caldas) que o confrontou com as graves declarações de José Machado. Um bom exemplo de como este candidato não está à altura do cargo de Presidente da Câmara de Óbidos
“Em face do email recebido, só posso concluir que o senhor vereador José Machado tenta, deliberadamente, distorcer a realidade e ataca o investimento e os investidores no Concelho, o que, numa ocasião em que precisamos de mais empregos para as pessoas, é verdadeiramente inacreditável! Primeiro, informe-se as pessoas que a plantação de 5 milhões de árvores não foi um anúncio, mas a previsão do que será feito nos 600 hectares de área verde do novo PDM para a zona, após a corajosa suspensão do actual plano, em Fevereiro de 2008, pelo actual Executivo. Como todas as pessoas sabem, incluindo o senhor vereador, a alteração ao PDM está há meses dependente de respostas da CCDR LVT. Logo que a Administração Central, tutelada pelo partido que apoia este candidato, conclua a avaliação ambiental estratégica, poderemos avançar para a execução do plano onde vamos implantar um grande parque público para usufruto da população, o que vai proteger as margens da Lagoa de Óbidos e substituir uma floresta de produção (pasta de papel) por uma floresta de protecção, criando um grande pulmão verde na área, em vez da construção que o PS de Óbidos tentou promover para aquela área no passado.
Sobre o arranque de árvores (eucaliptos) tratou-se de uma operação de limpeza do terreno, sem qualquer movimento de terras, que seguiu todos os procedimentos ambientais recomendáveis tecnicamente, com redução na libertação de CO2, ao fazer-se a trituração e a posterior incorporação como matéria orgânica no solo.
Só posso reter destas afirmações um lamentável ataque ao investidor e ao investimento Royal Óbidos, difamando-o, e procurando enfraquecê-lo, ao dizer, levianamente, que tem “dificuldades financeiras” e indo ao ponto de mentir publicamente ao dizer que “ainda não conseguiu obter a necessária garantia bancária para poder ser emitido o alvará de obras”, o que é falso, pois o promotor fez o requerimento para levantar o alvará no dia 27 de Julho (há dois meses) e já possui a licença, estando previsto o início de obras de infra-estruturas ainda este ano. É muito grave um candidato a presidente da Câmara fazer este tipo de calúnias públicas. Os investidores que criam emprego e têm projectos de qualidade não devem ser atacados, mas sim apoiados pela sua autarquia. Ao fazer isto, José Machado mostra, claramente, que não merece a confiança dos eleitores e que a sua estratégia principal é apenas atacar tudo e todos, seja o presidente da Câmara ou os presidentes de Junta, como os empresários que apostam em Óbidos. É inacreditável: depois da sua candidatura atacar duas grandes empresas que trouxemos para Óbidos, como a Janela Digital e a Ambisig, vem o próprio atacar uma das maiores empresas portuguesas, a MSF, promotora do Royal Óbidos, que, ao levantar o alvará no meio da crise, demonstra uma grande capacidade de investimento e cria um ambiente de confiança para o nosso futuro!
Telmo Faria”
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O PS DE ÓBIDOS TEM POUCAS CONVICÇÕES...
O PS de Óbidos tem poucas convicções. O Parque Tecnológico de Óbidos é um bom exemplo da facilidade com que muda de opinião. Desde o início que o PS de Óbidos tentou atacar o projecto, com vários argumentos. No último ano, o grande argumento de combate ao Parque Tecnológico de Óbidos foi a falta de empresas.
Em várias Assembleias Municipais, comunicados e artigos, o PS procurou passar a mensagem de que o Parque não é atractivo para as empresas. Que, como escreve o Dr. Luís Carvalho num artigo de Agosto, na Gazeta das Caldas
(que assina como se fosse um cidadão desinteressado, numa altura em que já era candidato na lista do PS de Óbidos à Assembleia Municipal), as empresas no Parque são "apenas duas, e uma delas até já tinha a sua sede em Gaeiras, ou seja há uma mera relocalização dentro do próprio Concelho, sem nenhuma mais-valia".
Esta postura é ou mal informada ou mal intencionada. O Parque Tecnológico de Óbidos e a sua incubadora, instalada no Convento de S. Miguel das Gaeiras, conseguiram atrair, até ao momento, 13 empresas. Basta ver as notícias sobre a inauguração do Convento, no passado dia 16. Para além disso, a empresa que "até já tinha a sua sede em Gaeiras" é uma empresa que deslocou a sua sede de Lisboa para Óbidos. A Ambisig, uma empresa de tecnologias de informação, com cerca de 3 milhões de euros de facturação anuais, decidiu colocar a sua sede em Óbidos. Porque acredita em Óbidos, na Óbidos Criativa e no Parque Tecnológico de Óbidos. Isto não tem, para o PS de Óbidos, aparentemente, "nenhuma mais-valia".
Mas o PS tem, nos últimos tempos, tentado mudar o seu discurso sobre o Parque Tecnológico: deu já a entender, em vários momentos, que a ideia de criar um Parque Tecnológico em Óbidos foi, afinal, do próprio PS. No momento em que o projecto começa a mostrar as suas empresas e projectos, o PS começa a deixar de o atacar pela sua capacidade de afirmação e começa a reclamar a paternidade da ideia. Chama-se a isto falta de convicções.
Filipe Montargil
Em várias Assembleias Municipais, comunicados e artigos, o PS procurou passar a mensagem de que o Parque não é atractivo para as empresas. Que, como escreve o Dr. Luís Carvalho num artigo de Agosto, na Gazeta das Caldas
(que assina como se fosse um cidadão desinteressado, numa altura em que já era candidato na lista do PS de Óbidos à Assembleia Municipal), as empresas no Parque são "apenas duas, e uma delas até já tinha a sua sede em Gaeiras, ou seja há uma mera relocalização dentro do próprio Concelho, sem nenhuma mais-valia".
Esta postura é ou mal informada ou mal intencionada. O Parque Tecnológico de Óbidos e a sua incubadora, instalada no Convento de S. Miguel das Gaeiras, conseguiram atrair, até ao momento, 13 empresas. Basta ver as notícias sobre a inauguração do Convento, no passado dia 16. Para além disso, a empresa que "até já tinha a sua sede em Gaeiras" é uma empresa que deslocou a sua sede de Lisboa para Óbidos. A Ambisig, uma empresa de tecnologias de informação, com cerca de 3 milhões de euros de facturação anuais, decidiu colocar a sua sede em Óbidos. Porque acredita em Óbidos, na Óbidos Criativa e no Parque Tecnológico de Óbidos. Isto não tem, para o PS de Óbidos, aparentemente, "nenhuma mais-valia".
Mas o PS tem, nos últimos tempos, tentado mudar o seu discurso sobre o Parque Tecnológico: deu já a entender, em vários momentos, que a ideia de criar um Parque Tecnológico em Óbidos foi, afinal, do próprio PS. No momento em que o projecto começa a mostrar as suas empresas e projectos, o PS começa a deixar de o atacar pela sua capacidade de afirmação e começa a reclamar a paternidade da ideia. Chama-se a isto falta de convicções.
Filipe Montargil
terça-feira, 22 de setembro de 2009
O SEGREDO DE ÓBIDOS
Óbidos surpreende. Por um lado, um passado que se descobre. Por outro, um futuro que se reinventa.
Qual é o segredo com que Óbidos surpreende?
Novos paradigmas ambientais, energéticos, climáticos, novas exigências sociais, económicas, culturais apelam a um contínuo recriar das soluções. Os desafios emergentes acentuam a exigência sobre o quotidiano autárquico. As soluções locais são cada vez mais decisivas.
Sustentabilidade, inovação, competitividade, crescimento, atractividade, emprego, cultura, qualidade de vida apelam a crescentes níveis de integração das políticas públicas locais. A abrangência da intervenção autárquica alarga-se. As respostas estratégias são cada vez mais determinantes.
A dimensão autárquica tem sido uma força maior no desenvolvimento de Portugal: questiona, promove, cria, resolve, constrói, dinamiza, mobiliza, desenvolve. Óbidos reinventou-se com uma liderança autárquica de sucesso. Este é, também, um contributo para que, com outros municípios, se reforce o contributo da dimensão autárquica para reinventar o futuro.
Esta é a síntese com Óbidos surpreende: estratégias ambiciosas, soluções criativas, liderança de sucesso. E o segredo de Óbidos? Desfaz-se quando revisitamos os dois mandatos de Telmo Faria e da sua equipa.
Marcos António Nogueira
Qual é o segredo com que Óbidos surpreende?
Novos paradigmas ambientais, energéticos, climáticos, novas exigências sociais, económicas, culturais apelam a um contínuo recriar das soluções. Os desafios emergentes acentuam a exigência sobre o quotidiano autárquico. As soluções locais são cada vez mais decisivas.
Sustentabilidade, inovação, competitividade, crescimento, atractividade, emprego, cultura, qualidade de vida apelam a crescentes níveis de integração das políticas públicas locais. A abrangência da intervenção autárquica alarga-se. As respostas estratégias são cada vez mais determinantes.
A dimensão autárquica tem sido uma força maior no desenvolvimento de Portugal: questiona, promove, cria, resolve, constrói, dinamiza, mobiliza, desenvolve. Óbidos reinventou-se com uma liderança autárquica de sucesso. Este é, também, um contributo para que, com outros municípios, se reforce o contributo da dimensão autárquica para reinventar o futuro.
Esta é a síntese com Óbidos surpreende: estratégias ambiciosas, soluções criativas, liderança de sucesso. E o segredo de Óbidos? Desfaz-se quando revisitamos os dois mandatos de Telmo Faria e da sua equipa.
Marcos António Nogueira
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Modernização Administrativa - Simplificação e Desburocratização de Processos
No âmbito do governo de proximidade, este Executivo deu passos muito significativos para a simplificação e desburocratização dos processos, melhorando a relação entre eleitos e eleitores. Naturalmente, qualquer governo ousado e ambicioso terá de continuar a investir, sistematicamente, na busca do conforto e da qualidade dos serviços prestados. Sem prejuízo do que referi anteriormente, quero apenas falar-vos de algumas grandes acções desenvolvidas nos últimos anos.
O recurso às novas tecnologias foi fundamental para chegarmos à eficiência dos recursos humanos e à melhoria dos processos.
Gestão e Seguimento de Expediente – GSE
Em Abril de 2008, foi implementada uma aplicação de Gestão e Seguimento de processos de expediente que permite a circulação de toda a informação/documento, em formato digital, através dos serviços, sendo os documentos em papel de origem externa digitalizados e os internos produzidos através da referida aplicação. Os e-mails e faxes são recebidos e enviados através da aplicação, sendo impressos apenas em caso de absoluta necessidade (imposições legais no que concerne aos processos de alguns serviços, como Aquisições e Empreitadas ou Contabilidade, por exemplo).
Esta aplicação contribuiu, em grande medida, para atingir os objectivos a que o Executivo se tinha proposto, permitindo:
• Controlo dos originais que não saem dos respectivos arquivos;
• Controlo dos processos por etapa;
• Controlo do serviço/colaborador, com o qual o processo se encontra;
• Controlo dos processos pendentes (parados) e em que serviço/colaborador;
• Possibilidade de medição de tempos efectivos de tramitação (o que era muito difícil antes da implementação da aplicação, uma vez que os tempos por acção/etapa eram obtidos através de estimativas realizadas pelos colaboradores);
• Diminuição do consumo de papel em cerca de 20%;
• Diminuição do tempo de tramitação de processos;
• Possibilidade de utilização da plataforma via internet, podendo o Executivo despachar a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer parte do mundo, não ficando dependente do horário de expediente e do espaço físico do Município.
• Acesso imediato à informação de determinado processo, sem necessidade de recorrer a colaboradores;
• Análise do circuito de cada processo, podendo proceder a melhorias no sentido de optimizar recursos (eliminando acções/etapas muitas vezes redundantes e desnecessárias) e tornando a tramitação mais eficiente e célere;
• Gestão de recursos mais eficiente que se traduz na redução de encargos administrativos.
Gestão e Seguimento de Processos (de Obras Particulares) – GSP
Os processos de obras particulares têm o mesmo tratamento que os de expediente geral, desde Novembro de 2008.
As vantagens, relativas à redução de tempo processual e originadas pela utilização da aplicação, são enormes. Tal facto pode ser observado através de uma pequena análise comparativa entre processos, antes e depois da implementação da aplicação, bem como por alguns tempos médios, obtidos actualmente, em algumas etapas chave do processo. Os dados resultantes desta análise, referentes ao período anterior ao GSP, não compreendem a totalidade do tempo de recurso no processo, mas sim alguns momentos particularizados ao longo do processo, ou seja, sempre que exista junção de elementos, ou notificação ao requerente a pedir novos elementos, haverá mais um tempo adicional necessário para a execução dessa função, que não foi considerado. Os dados referentes à nova aplicação contemplam todas as acções que decorreram entre o requerimento inicial e o ofício de comunicação, com despacho final. Os processos decorrem todos ao abrigo da nova Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, que estabelece o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, em vigor desde Março de 2008.
• O processo depois de dar entrada era numerado, capeado, e só depois registado na aplicação anterior, existindo um hiato até à etapa seguinte de cerca de 30 dias. O saneamento administrativo é feito no atendimento, o processo é inserido na aplicação, no próprio dia, e chega ao interveniente seguinte, em média, ao fim de 0,92 dias.
• Os tempos de espera pelos despachos ou ofícios, quer do Vereador, quer do Presidente da Câmara, eram de 10 a 20 dias. Actualmente, o tempo de espera é, em média, de 2,32 dias.
• Elaboração de Ofício | 1,67 dias em média.
• Comunicação ao Requerente | 2,3 dias em média (elaboração + expedição de ofício).
• Informação de Chefe de Divisão | 0,37 dias em média.
O recurso às novas tecnologias foi fundamental para chegarmos à eficiência dos recursos humanos e à melhoria dos processos.
Gestão e Seguimento de Expediente – GSE
Em Abril de 2008, foi implementada uma aplicação de Gestão e Seguimento de processos de expediente que permite a circulação de toda a informação/documento, em formato digital, através dos serviços, sendo os documentos em papel de origem externa digitalizados e os internos produzidos através da referida aplicação. Os e-mails e faxes são recebidos e enviados através da aplicação, sendo impressos apenas em caso de absoluta necessidade (imposições legais no que concerne aos processos de alguns serviços, como Aquisições e Empreitadas ou Contabilidade, por exemplo).
Esta aplicação contribuiu, em grande medida, para atingir os objectivos a que o Executivo se tinha proposto, permitindo:
• Controlo dos originais que não saem dos respectivos arquivos;
• Controlo dos processos por etapa;
• Controlo do serviço/colaborador, com o qual o processo se encontra;
• Controlo dos processos pendentes (parados) e em que serviço/colaborador;
• Possibilidade de medição de tempos efectivos de tramitação (o que era muito difícil antes da implementação da aplicação, uma vez que os tempos por acção/etapa eram obtidos através de estimativas realizadas pelos colaboradores);
• Diminuição do consumo de papel em cerca de 20%;
• Diminuição do tempo de tramitação de processos;
• Possibilidade de utilização da plataforma via internet, podendo o Executivo despachar a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer parte do mundo, não ficando dependente do horário de expediente e do espaço físico do Município.
• Acesso imediato à informação de determinado processo, sem necessidade de recorrer a colaboradores;
• Análise do circuito de cada processo, podendo proceder a melhorias no sentido de optimizar recursos (eliminando acções/etapas muitas vezes redundantes e desnecessárias) e tornando a tramitação mais eficiente e célere;
• Gestão de recursos mais eficiente que se traduz na redução de encargos administrativos.
Gestão e Seguimento de Processos (de Obras Particulares) – GSP
Os processos de obras particulares têm o mesmo tratamento que os de expediente geral, desde Novembro de 2008.
As vantagens, relativas à redução de tempo processual e originadas pela utilização da aplicação, são enormes. Tal facto pode ser observado através de uma pequena análise comparativa entre processos, antes e depois da implementação da aplicação, bem como por alguns tempos médios, obtidos actualmente, em algumas etapas chave do processo. Os dados resultantes desta análise, referentes ao período anterior ao GSP, não compreendem a totalidade do tempo de recurso no processo, mas sim alguns momentos particularizados ao longo do processo, ou seja, sempre que exista junção de elementos, ou notificação ao requerente a pedir novos elementos, haverá mais um tempo adicional necessário para a execução dessa função, que não foi considerado. Os dados referentes à nova aplicação contemplam todas as acções que decorreram entre o requerimento inicial e o ofício de comunicação, com despacho final. Os processos decorrem todos ao abrigo da nova Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, que estabelece o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, em vigor desde Março de 2008.
• O processo depois de dar entrada era numerado, capeado, e só depois registado na aplicação anterior, existindo um hiato até à etapa seguinte de cerca de 30 dias. O saneamento administrativo é feito no atendimento, o processo é inserido na aplicação, no próprio dia, e chega ao interveniente seguinte, em média, ao fim de 0,92 dias.
• Os tempos de espera pelos despachos ou ofícios, quer do Vereador, quer do Presidente da Câmara, eram de 10 a 20 dias. Actualmente, o tempo de espera é, em média, de 2,32 dias.
• Elaboração de Ofício | 1,67 dias em média.
• Comunicação ao Requerente | 2,3 dias em média (elaboração + expedição de ofício).
• Informação de Chefe de Divisão | 0,37 dias em média.
Prémios Nacionais do Imobiliário – SIL
Press Release da Câmara Municipal de Óbidos
Prémios Nacionais do Imobiliário – SIL
Câmara Municipal de Óbidos ganha Prémio Autarquias
A Câmara Municipal de Óbidos ganhou o Prémio Autarquias, dos “Prémios Nacionais do Imobiliário SIL”, no âmbito do Salão Imobiliário de Portugal.
Esta iniciativa da Associação Industrial Portuguesa – Confederação Empresarial (AIP – CE/FIL), realizada pela primeira vez no SIL09, tem como objectivo galardoar e distinguir pessoas, empresas, entidades e projectos que se destacaram pela sua competência, qualidade e visão sobre o futuro.
O Prémio foi entregue no passado dia 17 de Setembro, numa cerimónia que decorreu no MUDE – Museu de Design e da Moda, e contou com a presença de Pedro Félix, Vice-Presidente da Câmara de Óbidos.
“Óbidos tem vindo a fazer apostas estratégicas. Pensou em desenvolver um pólo de turismo assente na baixa densidade urbanística, na protecção dos valores naturais e no modelo de turismo de qualidade inovador, de onde estão a surgir desafiantes novos golfes e uma riqueza arquitectónica ímpar. Pensou também em agarrar novas frentes de criação de riqueza, ao ter lançado um Parque de Ciência e Tecnologia dedicado às indústrias criativas. Será um novo pólo de um triângulo estratégico, que tem numa agricultura moderna um outro vértice”, disse Telmo Faria, Presidente da Câmara Municipal de Óbidos.
O autarca referiu ainda que, “com uma agenda económica cada vez mais dinâmica, Óbidos lançou-se, também, nos grandes temas internacionais, das economias criativas, à sustentabilidade ambiental, onde desenvolve, actualmente, uma redução em 40 por cento das emissões de CO2”, acrescentando que “é nestas metas de desenvolvimento que tem sabido construir um ambiente de excelência, da cultura à intervenção social, o que propicia uma qualidade de vida favorável ao desenvolvimento da sua componente de vivência”.
“A dimensão imobiliária no concelho, que assenta numa baixa densidade, é a prova de que é possível construir um território de ruralidade moderna, onde a tradição e inovação andam lado a lado. Procurar habitar em Óbidos é descobrir tudo isto e a verificar que ainda há hoje lugares muitos especiais para viver”, concluiu Telmo Faria.
sábado, 19 de setembro de 2009
MANIFESTO DE OBAMA PARA OS ALUNOS
Apesar de ser destinado a alunos americanos, gostaria de partilhar convosco um texto que corresponde ao discurso do Presidente Obama sobre o início do ano lectivo 2009/2010.
MANIFESTO DE OBAMA PARA OS ALUNOS
Publicado em 09 de Setembro de 2009
O presidente falou ontem aos alunos da América
"Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.
Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondiame: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos. E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem – se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.
Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.
Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.
E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.
Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais – centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.
E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.
A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.
É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.
No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.
É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.
Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?
As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes."
MANIFESTO DE OBAMA PARA OS ALUNOS
Publicado em 09 de Setembro de 2009
O presidente falou ontem aos alunos da América
"Sei que para muitos de vocês hoje é o primeiro dia de aulas, e para os que entraram para o jardim infantil, para a escola primária ou secundária, é o primeiro dia numa nova escola, por isso é compreensível que estejam um pouco nervosos. Também deve haver alguns alunos mais velhos, contentes por saberem que já só lhes falta um ano. Mas, estejam em que ano estiverem, muitos devem ter pena por as férias de Verão terem acabado e já não poderem ficar até mais tarde na cama.
Também conheço essa sensação. Quando era miúdo, a minha família viveu alguns anos na Indonésia e a minha mãe não tinha dinheiro para me mandar para a escola onde andavam os outros miúdos americanos. Foi por isso que ela decidiu dar-me ela própria umas lições extras, segunda a sexta-feira, às 4h30 da manhã.
A ideia de me levantar àquela hora não me agradava por aí além. Adormeci muitas vezes sentado à mesa da cozinha. Mas quando eu me queixava a minha mãe respondiame: "Olha que isto para mim também não é pêra doce, meu malandro..."
Tenho consciência de que alguns de vocês ainda estão a adaptar-se ao regresso às aulas, mas hoje estou aqui porque tenho um assunto importante a discutir convosco. Quero falar convosco da vossa educação e daquilo que se espera de vocês neste novo ano escolar.
Já fiz muitos discursos sobre educação, e falei muito de responsabilidade. Falei da responsabilidade dos vossos professores de vos motivarem, de vos fazerem ter vontade de aprender. Falei da responsabilidade dos vossos pais de vos manterem no bom caminho, de se assegurarem de que vocês fazem os trabalhos de casa e não passam o dia à frente da televisão ou a jogar com a Xbox. Falei da responsabilidade do vosso governo de estabelecer padrões elevados, de apoiar os professores e os directores das escolas e de melhorar as que não estão a funcionar bem e onde os alunos não têm as oportunidades que merecem.
No entanto, a verdade é que nem os professores e os pais mais dedicados, nem as melhores escolas do mundo são capazes do que quer que seja se vocês não assumirem as vossas responsabilidades. Se vocês não forem às aulas, não prestarem atenção a esses professores, aos vossos avós e aos outros adultos e não trabalharem duramente, como terão de fazer se quiserem ser bem sucedidos. E hoje é nesse assunto que quero concentrar-me: na responsabilidade de cada um de vocês pela sua própria educação.
Todos vocês são bons em alguma coisa. Não há nenhum que não tenha alguma coisa a dar. E é a vocês que cabe descobrir do que se trata. É essa oportunidade que a educação vos proporciona.
Talvez tenham a capacidade de ser bons escritores - suficientemente bons para escreverem livros ou artigos para jornais -, mas se não fizerem o trabalho de Inglês podem nunca vir a sabê-lo. Talvez sejam pessoas inovadoras ou inventores - quem sabe capazes de criar o próximo iPhone ou um novo medicamento ou vacina -, mas se não fizerem o projecto de Ciências podem não vir a percebê-lo. Talvez possam vir a ser mayors ou senadores, ou juízes do Supremo Tribunal, mas se não participarem nos debates dos clubes da vossa escola podem nunca vir a sabê-lo.
No entanto, escolham o que escolherem fazer com a vossa vida, garanto-vos que não será possível a não ser que estudem. Querem ser médicos, professores ou polícias? Querem ser enfermeiros, arquitectos, advogados ou militares? Para qualquer dessas carreiras é preciso ter estudos. Não podem deixar a escola e esperar arranjar um bom emprego. Têm de trabalhar, estudar, aprender para isso.
E não é só para as vossas vidas e para o vosso futuro que isto é importante. O que vocês fizerem com os vossos estudos vai decidir nada mais nada menos que o futuro do nosso país. Aquilo que aprenderem na escola agora vai decidir se enquanto país estaremos à altura dos desafios do futuro.
Vão precisar dos conhecimentos e das competências que se aprendem e desenvolvem nas ciências e na matemática para curar doenças como o cancro e a sida e para desenvolver novas tecnologias energéticas que protejam o ambiente. Vão precisar da penetração e do sentido crítico que se desenvolvem na história e nas ciências sociais para que deixe de haver pobres e sem-abrigo, para combater o crime e a discriminação e para tornar o nosso país mais justo e mais livre. Vão precisar da criatividade e do engenho que se desenvolvem em todas as disciplinas para criar novas empresas que criem novos empregos e desenvolvam a economia.
Precisamos que todos vocês desenvolvam os vossos talentos, competências e intelectos para ajudarem a resolver os nossos problemas mais difíceis. Se não o fizerem – se abandonarem a escola -, não é só a vocês mesmos que estão a abandonar, é ao vosso país.
Eu sei que não é fácil ter bons resultados na escola. Tenho consciência de que muitos têm dificuldades na vossa vida que dificultam a tarefa de se concentrarem nos estudos. Percebo isso, e sei do que estou a falar. O meu pai deixou a nossa família quando eu tinha dois anos e eu fui criado só pela minha mãe, que teve muitas vezes dificuldade em pagar as contas e nem sempre nos conseguia dar as coisas que os outros miúdos tinham. Tive muitas vezes pena de não ter um pai na minha vida. Senti-me sozinho e tive a impressão que não me adaptava, e por isso nem sempre conseguia concentrar-me nos estudos como devia. E a minha vida podia muito bem ter dado para o torto.
Mas tive sorte. Tive muitas segundas oportunidades e consegui ir para a faculdade, estudar Direito e realizar os meus sonhos. A minha mulher, a nossa primeira-dama, Michelle Obama, tem uma história parecida com a minha. Nem o pai nem a mãe dela estudaram e não eram ricos. No entanto, trabalharam muito, e ela própria trabalhou muito para poder frequentar as melhores escolas do nosso país.
Alguns de vocês podem não ter tido estas oportunidades. Talvez não haja nas vossas vidas adultos capazes de vos dar o apoio de que precisam. Quem sabe se não há alguém desempregado e o dinheiro não chega. Pode ser que vivam num bairro pouco seguro ou os vossos amigos queiram levar-vos a fazer coisas que vocês sabem que não estão bem.
Apesar de tudo isso, as circunstâncias da vossa vida - o vosso aspecto, o sítio onde nasceram, o dinheiro que têm, os problemas da vossa família - não são desculpa para não fazerem os vossos trabalhos nem para se portarem mal. Não são desculpa para responderem mal aos vossos professores, para faltarem às aulas ou para desistirem de estudar. Não são desculpa para não estudarem.
A vossa vida actual não vai determinar forçosamente aquilo que vão ser no futuro. Ninguém escreve o vosso destino por vocês. Aqui, nos Estados Unidos, somos nós que decidimos o nosso destino. Somos nós que fazemos o nosso futuro.
E é isso que os jovens como vocês fazem todos os dias em todo o país. Jovens como Jazmin Perez, de Roma, no Texas. Quando a Jazmin foi para a escola não falava inglês. Na terra dela não havia praticamente ninguém que tivesse andado na faculdade, e o mesmo acontecia com os pais dela. No entanto, ela estudou muito, teve boas notas, ganhou uma bolsa de estudos para a Universidade de Brown, e actualmente está a estudar Saúde Pública.
Estou a pensar ainda em Andoni Schultz, de Los Altos, na Califórnia, que aos três anos descobriu que tinha um tumor cerebral. Teve de fazer imensos tratamentos e operações, uma delas que lhe afectou a memória, e por isso teve de estudar muito mais – centenas de horas a mais - que os outros. No entanto, nunca perdeu nenhum ano e agora entrou na faculdade.
E também há o caso da Shantell Steve, da minha cidade, Chicago, no Illinois. Embora tenha saltado de família adoptiva para família adoptiva nos bairros mais degradados, conseguiu arranjar emprego num centro de saúde, organizou um programa para afastar os jovens dos gangues e está prestes a acabar a escola secundária com notas excelentes e a entrar para a faculdade.
A Jazmin, o Andoni e a Shantell não são diferentes de vocês. Enfrentaram dificuldades como as vossas. Mas não desistiram. Decidiram assumir a responsabilidade pelos seus estudos e esforçaram-se por alcançar objectivos. E eu espero que vocês façam o mesmo.
É por isso que hoje me dirijo a cada um de vocês para que estabeleça os seus próprios objectivos para os seus estudos, e para que faça tudo o que for preciso para os alcançar. O vosso objectivo pode ser apenas fazer os trabalhos de casa, prestar atenção às aulas ou ler todos os dias algumas páginas de um livro. Também podem decidir participar numa actividade extracurricular, ou fazer trabalho voluntário na vossa comunidade. Talvez decidam defender miúdos que são vítimas de discriminação, por serem quem são ou pelo seu aspecto, por acreditarem, como eu acredito, que todas as crianças merecem um ambiente seguro em que possam estudar. Ou pode ser que decidam cuidar de vocês mesmos para aprenderem melhor. E é nesse sentido que espero que lavem muitas vezes as mãos e que não vão às aulas se estiverem doentes, para evitarmos que haja muitas pessoas a apanhar gripe neste Outono e neste Inverno.
Mas decidam o que decidirem gostava que se empenhassem. Que trabalhassem duramente. Eu sei que muitas vezes a televisão dá a impressão que podemos ser ricos e bem-sucedidos sem termos de trabalhar - que o vosso caminho para o sucesso passa pelo rap, pelo basquetebol ou por serem estrelas de reality shows -, mas a verdade é que isso é muito pouco provável. A verdade é que o sucesso é muito difícil. Não vão gostar de todas as disciplinas nem de todos os professores. Nem todos os trabalhos vão ser úteis para a vossa vida a curto prazo. E não vão forçosamente alcançar os vossos objectivos à primeira.
No entanto, isso pouco importa. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo são as que sofreram mais fracassos. O primeiro livro do Harry Potter, de J. K. Rowling, foi rejeitado duas vezes antes de ser publicado. Michael Jordan foi expulso da equipa de basquetebol do liceu, perdeu centenas de jogos e falhou milhares de lançamentos ao longo da sua carreira. No entanto, uma vez disse: "Falhei muitas e muitas vezes na minha vida. E foi por isso que fui bem-sucedido."
Estas pessoas alcançaram os seus objectivos porque perceberam que não podemos deixar que os nossos fracassos nos definam - temos de permitir que eles nos ensinem as suas lições. Temos de deixar que nos mostrem o que devemos fazer de maneira diferente quando voltamos a tentar. Não é por nos metermos num sarilho que somos desordeiros. Isso só quer dizer que temos de fazer um esforço maior por nos comportarmos bem. Não é por termos uma má nota que somos estúpidos. Essa nota só quer dizer que temos de estudar mais.
Ninguém nasce bom em nada. Tornamo-nos bons graças ao nosso trabalho. Não entramos para a primeira equipa da universidade a primeira vez que praticamos um desporto. Não acertamos em todas as notas a primeira vez que cantamos uma canção. Temos de praticar. O mesmo acontece com o trabalho da escola. É possível que tenham de fazer um problema de Matemática várias vezes até acertarem, ou de ler muitas vezes um texto até o perceberem, ou de fazer um esquema várias vezes antes de poderem entregá-lo.
Não tenham medo de fazer perguntas. Não tenham medo de pedir ajuda quando precisarem. Eu todos os dias o faço. Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, é um sinal de força. Mostra que temos coragem de admitir que não sabemos e de aprender coisas novas. Procurem um adulto em quem confiem - um pai, um avô ou um professor ou treinador - e peçam-lhe que vos ajude.
E mesmo quando estiverem em dificuldades, mesmo quando se sentirem desencorajados e vos parecer que as outras pessoas vos abandonaram - nunca desistam de vocês mesmos. Quando desistirem de vocês mesmos é do vosso país que estão a desistir.
A história da América não é a história dos que desistiram quando as coisas se tornaram difíceis. É a das pessoas que continuaram, que insistiram, que se esforçaram mais, que amavam demasiado o seu país para não darem o seu melhor.
É a história dos estudantes que há 250 anos estavam onde vocês estão agora e fizeram uma revolução e fundaram este país. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 75 anos e ultrapassaram uma depressão e ganharam uma guerra mundial, lutaram pelos direitos civis e puseram um homem na Lua. É a dos estudantes que estavam onde vocês estão há 20 anos e fundaram a Google, o Twitter e o Facebook e mudaram a maneira como comunicamos uns com os outros.
Por isso hoje quero perguntar-vos qual é o contributo que pretendem fazer. Quais são os problemas que tencionam resolver? Que descobertas pretendem fazer? Quando daqui a 20 ou a 50 ou a 100 anos um presidente vier aqui falar, que vai dizer que vocês fizeram pelo vosso país?
As vossas famílias, os vossos professores e eu estamos a fazer tudo o que podemos para assegurar que vocês têm a educação de que precisam para responder a estas perguntas. Estou a trabalhar duramente para equipar as vossas salas de aulas e pagar os vossos livros, o vosso equipamento e os computadores de que vocês precisam para estudar. E por isso espero que trabalhem a sério este ano, que se esforcem o mais possível em tudo o que fizerem. Espero grandes coisas de todos vocês. Não nos desapontem. Não desapontem as vossas famílias e o vosso país. Façam-nos sentir orgulho em vocês. Tenho a certeza que são capazes."
Reabilitação Urbana
Uma política local de reabilitação urbana, continuada e consolidada, assume uma importância estratégica face ao valor do património cultural do Concelho e à estratégia de desenvolvimento definida - o plano de metas Óbidos Criativa.
A reabilitação urbana é um processo que se desenvolve a médio e longo prazo e que integra politicas tão diversas como a conservação integrada do património, a habitação, o ordenamento do território, o ambiente, economia e as políticas de ordem social, actuando simultaneamente e de forma coordenada nos planos físico e humano do território com o objectivo fundamental de melhorar a qualidade dos seus componentes espaciais/ambientais e a qualidade de vida da população.(1)
A conservação integrada do património, em particular, é um factor de diferenciação e afirmação territorial que pode contribuir de forma decisiva para o sucesso da estratégia de desenvolvimento definida pelo município, contribuindo simultaneamente para a atractividade e competitividade do território e para o desenvolvimento sustentável. Conciliar os valores de uso e de objecto histórico dos núcleos urbanos das vilas e aldeias do Concelho, reencontrar-lhes uma vocação e actualidade, estabelecer uma continuidade entre o passado e o futuro, sem cortes nem rupturas, e garantir a preservação e o reforço das suas identidades, são alguns dos desafios fundamentais que se colocam no âmbito da reabilitação urbana.
As intervenções de requalificação de espaços públicos e edifícios, que se encontram a decorrer em diversos locais do Concelho, têm sido conduzidas de forma a contribuir para a conservação integrada do património, para a melhoria da qualidade do ambiente urbano, para a coesão territorial e social, assim como para o desenvolvimento local, procurando revitalizar social, cultural e economicamente os tecidos urbanos em que se inserem.
As acções em curso na Vila de Óbidos e na aldeia de A-da-Gorda, desenvolvidas no âmbito da elaboração dos respectivos planos de pormenor de salvaguarda, assumem um carácter experimental, adoptando um processo de planeamento participado e procurando respostas inovadoras para a conciliação entre conservação do património e desenvolvimento económico e social.
A monitorização e avaliação dos resultados destes processos, por parte de uma equipa multidisciplinar dedicada à reabilitação urbana, permitirá definir um modelo de reabilitação urbana adequado às especificidades do concelho de Óbidos, a aplicar na totalidade do seu território, um passo fundamental num território que quer apostar fortemente na sua sustentabilidade económica, social e ambiental como factor competitivo a nível regional, nacional e mesmo internacional.
(1) Definição e objectivos da Reabilitação Urbana segundo a publicação do Conselho da Europa – «Guidance on urban reabilitation», Outubro 2004.
A reabilitação urbana é um processo que se desenvolve a médio e longo prazo e que integra politicas tão diversas como a conservação integrada do património, a habitação, o ordenamento do território, o ambiente, economia e as políticas de ordem social, actuando simultaneamente e de forma coordenada nos planos físico e humano do território com o objectivo fundamental de melhorar a qualidade dos seus componentes espaciais/ambientais e a qualidade de vida da população.(1)
A conservação integrada do património, em particular, é um factor de diferenciação e afirmação territorial que pode contribuir de forma decisiva para o sucesso da estratégia de desenvolvimento definida pelo município, contribuindo simultaneamente para a atractividade e competitividade do território e para o desenvolvimento sustentável. Conciliar os valores de uso e de objecto histórico dos núcleos urbanos das vilas e aldeias do Concelho, reencontrar-lhes uma vocação e actualidade, estabelecer uma continuidade entre o passado e o futuro, sem cortes nem rupturas, e garantir a preservação e o reforço das suas identidades, são alguns dos desafios fundamentais que se colocam no âmbito da reabilitação urbana.
As intervenções de requalificação de espaços públicos e edifícios, que se encontram a decorrer em diversos locais do Concelho, têm sido conduzidas de forma a contribuir para a conservação integrada do património, para a melhoria da qualidade do ambiente urbano, para a coesão territorial e social, assim como para o desenvolvimento local, procurando revitalizar social, cultural e economicamente os tecidos urbanos em que se inserem.
As acções em curso na Vila de Óbidos e na aldeia de A-da-Gorda, desenvolvidas no âmbito da elaboração dos respectivos planos de pormenor de salvaguarda, assumem um carácter experimental, adoptando um processo de planeamento participado e procurando respostas inovadoras para a conciliação entre conservação do património e desenvolvimento económico e social.
A monitorização e avaliação dos resultados destes processos, por parte de uma equipa multidisciplinar dedicada à reabilitação urbana, permitirá definir um modelo de reabilitação urbana adequado às especificidades do concelho de Óbidos, a aplicar na totalidade do seu território, um passo fundamental num território que quer apostar fortemente na sua sustentabilidade económica, social e ambiental como factor competitivo a nível regional, nacional e mesmo internacional.
(1) Definição e objectivos da Reabilitação Urbana segundo a publicação do Conselho da Europa – «Guidance on urban reabilitation», Outubro 2004.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Inauguração da Sede da Campanha de Candidatura
Vai decorrer no próximo dia 19 de Setembro, pelas 17 horas, a inauguração da Sede da Campanha de Candidatura Telmo Faria 2009, com a presença da comunicação social. A candidatura ficará sediada na Estrada Nacional nº8, nº8, Senhor da Pedra, Óbidos (em frente ao Santuário).
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
PSD Óbidos - Comunicado
O PSD de Óbidos lançou esta semana um conjunto de acções de pré-campanha eleitoral, relativas às Autárquicas que terão lugar no dia 11 de Outubro. Por apostarmos numa campanha aberta e participativa todas as iniciativas foram discutidas e apresentadas na noite do passado Domingo, 13 de Setembro, a mais de 150 candidatos que participaram na reunião e que serviu para escutar as ideias e propostas para a campanha eleitoral. Este acto interno da candidatura reflecte o nosso desejo de uma campanha aberta centrada nas ideias e projectos que temos para continuar a mudar o Concelho de Óbidos.
O PSD de Óbidos tem vindo a apelar aos eleitores para a necessidade de mobilizar a população para que vote no dia 11 de Outubro, participando dessa forma na constituição da nova maioria que irá dirigir os destinos de Óbidos nos próximos quatro anos. Perante as candidaturas já conhecidas a ideia geral de uma vitória não pode, todavia, gerar comodismo ou dispensar a participação das pessoas. Não existem vitórias antecipadas em democracia pelo que o incitamento à participação é um dos objectivos principais desta candidatura, não havendo por isso da nossa parte qualquer interesse em falar ou conduzir uma campanha centrada nos nossos adversários.
Defendemos um património autárquico invejável e apresentamos candidatos de grande qualidade em todas as Assembleias de Freguesia seja em listas próprias ou na integração e apoio aos movimentos de independentes, que connosco trabalham desde 2002, no caso de A-dos-Negros, ou desde 2005, no caso de Gaeiras. Em nenhuma freguesia deixamos o PS concorrer sozinho como acontece em Usseira onde o PSD é a única lista que se apresenta. O apelo deixado a todos os candidatos foi para que estas situações não desmobilizem o eleitorado pois são sinais evidentes da força do nosso projecto autárquico que também apresenta as listas mais fortes de sempre.
No próximo Sábado, 19 de Setembro será inaugurada a sede de candidatura, em frente ao Santuário do Senhor da Pedra (Estrada Nacional nº 8, Senhor da Pedra, nº 8, Óbidos), pelas 17 horas, com a presença da comunicação social. Este local está disponível para sessões de trabalho de todos os nossos candidatos e é aberto à população.
Durante a campanha serão realizadas sessões de esclarecimento em todas as freguesias e os candidatos percorrerão todo o Concelho apresentando as principais propostas para Óbidos, a executar ao longo dos próximos quatro anos de mandato.
No Domingo, 4 de Outubro, a partir das 16h30 terá lugar no largo de São Marcos na Vila das Gaeiras, a apresentação pública de todos os candidatos num ambiente de grande festa com animação musical e baile, e de muita simplicidade e alegria onde não faltará a boa gastronomia, pelo que se convida, desde já, todos a virem manifestar o seu apoio.
Estão também agendadas várias sessões com sectores específicos da população, nomeadamente os jovens, com os quais, entre várias iniciativas está já agendada uma grande festa da juventude do Concelho, para o dia 8 de Outubro, a ter lugar igualmente na Sede de Candidatura, com música ao vivo e a participação da camada mais jovem da população, num Concelho onde nos últimos 8 anos conseguimos praticamente duplicar o número de alunos.
Foi para os jovens, mas também para toda a população que a direcção de campanha preparou um conjunto de ferramentas inovadoras imprescindíveis para fomentar a comunicação entre candidatos e os eleitores, nomeadamente:
o sítio web - http://www.telmofaria.com
o blog - http://telmofaria.blogspot.com
o twitter - http://twitter.com/telmofaria2009
e o Facebook - Telmo Faria.
A candidatura pode ser contactada através do email - telmofaria@telmofaria.com - e ainda pelo telefone móvel 915 929 893.
A Direcção de campanha deseja e apela a toda a população para que participe neste projecto que é de todos os obidenses, de uma forma empenhada e determinada para que a 11 Outubro Óbidos veja mais uma vez reconhecida a importância de ter à frente dos diversos órgãos autárquicos as pessoas mais competentes e com mais capacidades para continuar a desenvolver o Concelho.
A Direcção de Campanha do PSD de Óbidos
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Grande Festa da Candidatura Telmo Faria 2009
04 Outubro 2009
Largo do Mercado - Gaeiras
Programa
16h30 - Actuação de ranchos folclóricos do Concelho
17h30 - Apresentação dos candidatos, seguida de Jantar
21H00 - Espectáculo com a banda KAPITAL
Não Falte! A sua participação é fundamental para continuar a Mudança...
Reservas online movimentoapoio@telmofaria.com - até 28SET09
Largo do Mercado - Gaeiras
Programa
16h30 - Actuação de ranchos folclóricos do Concelho
17h30 - Apresentação dos candidatos, seguida de Jantar
21H00 - Espectáculo com a banda KAPITAL
Não Falte! A sua participação é fundamental para continuar a Mudança...
Reservas online movimentoapoio@telmofaria.com - até 28SET09
terça-feira, 8 de setembro de 2009
O projecto de desenvolvimento, que Óbidos tem vindo a conhecer, tem privilegiado as grandes apostas estratégicas, em vez das medidas avulsas e de curto prazo. Criar um pólo de turismo com a dimensão e a qualidade daquele que está em curso, lançar uma verdadeira revolução na educação e desbravar novos desafios, como o de criar em Óbidos um Parque de Ciência e Tecnologia, são bons exemplos do que estamos a construir. Estar na linha da frente de assuntos que hoje dominam a agenda internacional, como a criatividade e a sustentabilidade ambiental, evidencia acima de tudo uma vontade de regenerar a política e um desejo de construir as políticas, não para os cidadãos, mas com os cidadãos. Nessa medida, Óbidos é já hoje um sinónimo de rede, de cooperação e de partilha.
Ter mais de 100 programas, iniciativas e projectos em execução, assim como criar condições para atrair cada vez mais investidores, suscitar o interesse de empreendedores e afirmar novos talentos, dá-nos apenas uma ideia global do que hoje é a "network" de Óbidos.
Em Óbidos, ninguém sabe o que vai realmente acontecer no futuro. Só se sabe que vai acontecer...
Deixe as suas propostas. Ajude-nos a fazer o caminho.
Telmo Faria
Ter mais de 100 programas, iniciativas e projectos em execução, assim como criar condições para atrair cada vez mais investidores, suscitar o interesse de empreendedores e afirmar novos talentos, dá-nos apenas uma ideia global do que hoje é a "network" de Óbidos.
Em Óbidos, ninguém sabe o que vai realmente acontecer no futuro. Só se sabe que vai acontecer...
Deixe as suas propostas. Ajude-nos a fazer o caminho.
Telmo Faria
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